Dismal Dawn - The Awakening (2015)

Um só membro, que toca todos os instrumentos e não canta. Com produção independente, o som tem uma cara diferente, mas  não soa desconhecido: as influências de bandas clássicas estão presentes e só um pouco mascaradas.

O Leste Europeu tem uma série de bandas inovadoras, ótimas e desconhecidas, geralmente pendendo para o metal extremo ou ao Folk. O Dismal Dawn se encaixa no primeiro grupo, tocando um Melodic Death Metal um tanto disforme.

Apesar de totalmente instrumentais, as músicas não deixam nada a desejar e mostram que a presença de um vocal não é necessária no estilo. A união de bateria e guitarras bem marcadas dá conta do recado sem dificuldades, como podemos ouvir na faixa Eidolon.

Segundo disco da banda, The Awakening é bem curto e nos deixa sedentos por um material tão longo quanto o debut. Os 31 minutos de música, somados à falta de informações oficiais, dividem opiniões sobre a obra ser um EP ou um Full-length. O lançamento recebe as duas nomeações em site especializados. Particularmente, prefiro acreditar que seja um EP e que ainda esse ano saia um álbum novo.


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Por Alexandre Romansine