Lord Blasphemate: full-lengths
Todo mundo tem um amigo com síndrome de underground. Aquele cara
chato que vive te aporrinhando por ouvir Slayer e Immortal, ‘essas
bandinhas vendidas’, ‘metal de boutique’. Provavelmente esse mesmo amigo
vive a atormentar os outros com demos inescutáveis e full-lengths
lamentavelmente mal produzidos, que segundo ele são exemplos do
verdadeiro metal.
Foi um desses caras chatos que me apresentou o Lord Blasphemate,
e somente por ter me mostrado essa banda espetacular, já conseguiu o
perdão pelos anos e anos de encheção de saco que ainda virão.
Trata-se de um grupo nacional competentíssimo, de Natal-RN, que lançou até agora duas demos e dois álbuns. Não conheço as demos ainda, logo, vou postar aqui só os dois CDs completos dos caras.
Começaram fazendo um black metal bem diferente com o álbum The Sun That Never Dies, que foi composto em 1997 mas lançado apenas em 99: meio atmosférico, meio pagão. Mas não pensem que quando eu digo pagão, falo de bandas com aquela temática folk clichê. Falo de algo realmente sombrio, com um feeling mágico (no sentido mais herético possível da palavra) e ocultista. O som é recheado de arranjos sinfônicos, flautas, harpas, vocais femininos e mimimi, o que contribui muito para essa sensação de estar ouvindo uma ode às forças desconhecidas do universo, rs. Os títulos e letras bizarras das faixas também ajudam bastante nesse aspecto.
Já no segundo play, que demorou 10 anos (._.) para ser lançado, A Restless Shelter Under The Remote Stars, eles mudaram MUITO de orientação sonora, e passaram a tocar power metal!
Claro que não aqueles powers melódicos e melosos, do tipo Rhapsody of
Fire e Stratovarius, mas mesmo assim, power metal – só que ainda com
vocais de black metal. O interessante é que mesmo com toda essa mudança,
o som continua com todo aquele clima místico do álbum interior.
Tenho o Restless Shelter original aqui na minha coleção, e procuro desesperadamente pelo debut. Se alguém o tiver e estiver interessado em negociar, me avise, rs.
Por Rodrigo Menegat
Trata-se de um grupo nacional competentíssimo, de Natal-RN, que lançou até agora duas demos e dois álbuns. Não conheço as demos ainda, logo, vou postar aqui só os dois CDs completos dos caras.
Começaram fazendo um black metal bem diferente com o álbum The Sun That Never Dies, que foi composto em 1997 mas lançado apenas em 99: meio atmosférico, meio pagão. Mas não pensem que quando eu digo pagão, falo de bandas com aquela temática folk clichê. Falo de algo realmente sombrio, com um feeling mágico (no sentido mais herético possível da palavra) e ocultista. O som é recheado de arranjos sinfônicos, flautas, harpas, vocais femininos e mimimi, o que contribui muito para essa sensação de estar ouvindo uma ode às forças desconhecidas do universo, rs. Os títulos e letras bizarras das faixas também ajudam bastante nesse aspecto.
The Sun That Never Dies (1997) |
Tenho o Restless Shelter original aqui na minha coleção, e procuro desesperadamente pelo debut. Se alguém o tiver e estiver interessado em negociar, me avise, rs.
A Restless Shelter Under The Remote Stars (2007) |
Por Rodrigo Menegat
Lord Blasphemate: full-lengths
Reviewed by Alexandre
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