Poisonblack – Discografia comentada
Olá mais uma vez, leitores do SBG! Mais uma dose de Hugo para vocês! :3
Venho dar continuidade em minha tarefa de postar bandas de estilos mais “Dark” para vocês, mesmo que esse não seja um post tão dark assim. A banda a seguir pertence ao Gothic Metal. Muitos tem uma opinião bem errônea sobre o estilo, dizendo que ele não possui peso, ou os riffs não empolgam,que é um estilo mais para se sentar e ouvir. E é verdade, é verdade.
Mas toda a regra tem sua exceção e aqui venho apresentar ela. É uma banda conhecida e de alto nivel, o Poisonblack. Espero que gostem.
O Poisonblack foi formado com o intuito de ser o projeto paralelo do vocalista Ville Laihiala, onde ele poderia tocar guitarra e mostrar seu talento como compositor e solista. Logo a formação estava concluída, após a contratação do vocalista Juha-Pekka Leppauöto (acredite se quiser, eu não copiei e colei esse nome), talentoso músico, pertencente à banda finlandesa Charon.
Eis que, em 2003, sai o debut do Poisonblack, o Escapexstacy. Por muitos, o melhor da banda – sou obrigado a discordar – é o álbum mais “tradicional” da deles, se firmando nas raizes do Gothic Metal, mas mesmo assim apresentando um trabalho de extrema qualidade. Musicas com melodias fortes, letras sensuais e com teclado muito bem colocado como Love Infernal, The Kiss Of Death, The State e Illusion/Desillusion são até hoje musicas obrigatórias no setlist da banda.
Com o fim do Sentenced,em 2005, Laihiala decide tornar o Poisonblack sua banda principal. Devido aos seus compromissos com o Charon, Juha deixa a banda e o próprio Laihiala assume os vocais,e então as gravações do segundo álbum Lust Stained Despair (titulo genial dentro do contexto do álbum, em minha opinião).
Logo de cara, o álbum abre com a música Nothing Else Remains, ditando a direção que a banda iria tomar dali pra frente: um gothic metal mais pesado, guiado pelo vocal rasgado de Laihialla, com riffs feitos para banguear, mas mesmo assim, sem perder a atmosfera gótica presente na banda. É o meu album favorito. As letras são excelentes, e o álbum lida, no geral, com o tema “vicio”. Todas as músicas citam vícios de alguma forma. Vicio em sexo, em pessoas, enfim, essas coisas que o publico gotico está acostumado. Destaco o album praticamente inteiro, mas para não passar em branco, citarei como favoritas as músicas The Living Dead, Nail, Rush, Hollow Be My Name e a balada Pain Becomes Me.
Em 2008, a banda segue em frente com a sonoridade mais pesada, lançando o album A Dead Heavy Day. É mais uma mudança na sonoridade, não tão brusca, mas bem perceptivel. De cara, o album abre com a pesadissima Diane, que tem até blast beats em certos trechos. Nesse album, o vocal de Laihiala está mais agudo e um pouco mais cru, e o mesmo pode se dizer sobre os outros instrumentos. Na parte lírica, então, foram deixadas de lado todas as metáforas complexas sobre luxuria e sexo dos álbuns anteriores para uma abordagem mais direta.
Novamente usando a música de abertura como exemplo, a letra é tão “ofensiva” que sequer colocarei aqui, vai que tem criança lendo? É um álbum inferior aos demais, porem, abriu muitas portas. Digo inferior em minha opinião pessoal apenas, pois esse álbum marca um inicio de um Gothic Metal mais pesado, com menos frescuras e com bastante agressividade, sem deixar de lado as caracteristicas base do estilo. Destaco a musica de abertura, a balada bluseira X, a pesada Hatelove, o single Bear The Cross e a magnífica musica de encerramento Only You Can Tear Me Apart, com um dos solos mais lindos que já ouvi nesse estilo.
Por fim, dando mais passos em direção a sonoridade pesada que escolheram, sai este ano o quarto álbum de estúdio da banda o excelente Of Rust And Bones. Ville e sua banda souberam se utilizar de um artificio interessante nesse album. Pode ser viagem minha, mas vamos lá. Esse é o álbum mais “Sentenced” da banda. As músicas, as letras e alguns climas remetem bastante a antiga banda que Laihiala participou.
Continua soando como Poisonblack, só que as canções são carregadas de uma melancolia característica de sua antiga banda. Músicas como Invisible e Buried Alive não me deixam mentir. Mas este ainda é um álbum do Poisonblack, portanto pode esperar músicas bem pesadas, como Casket Case (para mim, a musica mais pesada da carreira da banda) ou menos depressivas, mas ainda assim nada ‘animadoras’ como Sun Shines Black ou Leech. Se não fosse pelo excesso de baladas, esse seria o melhor álbum da banda, que para mim só não supera o Lust Stained Despair. Destaco ainda a musica Alone, uma das minhas preferidas da banda.
Tá ai mais uma banda para o povo que quer se aprofundar nesse estilo tão amado/criticado. Ouça sem medo. Poisonblack é mais Metal do que Gothic,eu garanto.
Por Hugo Leonardo
Venho dar continuidade em minha tarefa de postar bandas de estilos mais “Dark” para vocês, mesmo que esse não seja um post tão dark assim. A banda a seguir pertence ao Gothic Metal. Muitos tem uma opinião bem errônea sobre o estilo, dizendo que ele não possui peso, ou os riffs não empolgam,que é um estilo mais para se sentar e ouvir. E é verdade, é verdade.
Mas toda a regra tem sua exceção e aqui venho apresentar ela. É uma banda conhecida e de alto nivel, o Poisonblack. Espero que gostem.
O Poisonblack foi formado com o intuito de ser o projeto paralelo do vocalista Ville Laihiala, onde ele poderia tocar guitarra e mostrar seu talento como compositor e solista. Logo a formação estava concluída, após a contratação do vocalista Juha-Pekka Leppauöto (acredite se quiser, eu não copiei e colei esse nome), talentoso músico, pertencente à banda finlandesa Charon.
Eis que, em 2003, sai o debut do Poisonblack, o Escapexstacy. Por muitos, o melhor da banda – sou obrigado a discordar – é o álbum mais “tradicional” da deles, se firmando nas raizes do Gothic Metal, mas mesmo assim apresentando um trabalho de extrema qualidade. Musicas com melodias fortes, letras sensuais e com teclado muito bem colocado como Love Infernal, The Kiss Of Death, The State e Illusion/Desillusion são até hoje musicas obrigatórias no setlist da banda.
Escapexstacy |
Com o fim do Sentenced,em 2005, Laihiala decide tornar o Poisonblack sua banda principal. Devido aos seus compromissos com o Charon, Juha deixa a banda e o próprio Laihiala assume os vocais,e então as gravações do segundo álbum Lust Stained Despair (titulo genial dentro do contexto do álbum, em minha opinião).
Logo de cara, o álbum abre com a música Nothing Else Remains, ditando a direção que a banda iria tomar dali pra frente: um gothic metal mais pesado, guiado pelo vocal rasgado de Laihialla, com riffs feitos para banguear, mas mesmo assim, sem perder a atmosfera gótica presente na banda. É o meu album favorito. As letras são excelentes, e o álbum lida, no geral, com o tema “vicio”. Todas as músicas citam vícios de alguma forma. Vicio em sexo, em pessoas, enfim, essas coisas que o publico gotico está acostumado. Destaco o album praticamente inteiro, mas para não passar em branco, citarei como favoritas as músicas The Living Dead, Nail, Rush, Hollow Be My Name e a balada Pain Becomes Me.
Lust Stained Despair |
Em 2008, a banda segue em frente com a sonoridade mais pesada, lançando o album A Dead Heavy Day. É mais uma mudança na sonoridade, não tão brusca, mas bem perceptivel. De cara, o album abre com a pesadissima Diane, que tem até blast beats em certos trechos. Nesse album, o vocal de Laihiala está mais agudo e um pouco mais cru, e o mesmo pode se dizer sobre os outros instrumentos. Na parte lírica, então, foram deixadas de lado todas as metáforas complexas sobre luxuria e sexo dos álbuns anteriores para uma abordagem mais direta.
Novamente usando a música de abertura como exemplo, a letra é tão “ofensiva” que sequer colocarei aqui, vai que tem criança lendo? É um álbum inferior aos demais, porem, abriu muitas portas. Digo inferior em minha opinião pessoal apenas, pois esse álbum marca um inicio de um Gothic Metal mais pesado, com menos frescuras e com bastante agressividade, sem deixar de lado as caracteristicas base do estilo. Destaco a musica de abertura, a balada bluseira X, a pesada Hatelove, o single Bear The Cross e a magnífica musica de encerramento Only You Can Tear Me Apart, com um dos solos mais lindos que já ouvi nesse estilo.
A Dead Heavy Day |
Por fim, dando mais passos em direção a sonoridade pesada que escolheram, sai este ano o quarto álbum de estúdio da banda o excelente Of Rust And Bones. Ville e sua banda souberam se utilizar de um artificio interessante nesse album. Pode ser viagem minha, mas vamos lá. Esse é o álbum mais “Sentenced” da banda. As músicas, as letras e alguns climas remetem bastante a antiga banda que Laihiala participou.
Continua soando como Poisonblack, só que as canções são carregadas de uma melancolia característica de sua antiga banda. Músicas como Invisible e Buried Alive não me deixam mentir. Mas este ainda é um álbum do Poisonblack, portanto pode esperar músicas bem pesadas, como Casket Case (para mim, a musica mais pesada da carreira da banda) ou menos depressivas, mas ainda assim nada ‘animadoras’ como Sun Shines Black ou Leech. Se não fosse pelo excesso de baladas, esse seria o melhor álbum da banda, que para mim só não supera o Lust Stained Despair. Destaco ainda a musica Alone, uma das minhas preferidas da banda.
Of Rust and Bones |
Tá ai mais uma banda para o povo que quer se aprofundar nesse estilo tão amado/criticado. Ouça sem medo. Poisonblack é mais Metal do que Gothic,eu garanto.
Por Hugo Leonardo
Poisonblack – Discografia comentada
Reviewed by Alexandre
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