Top 10 pérolas do Grindcore atual!
A
tarefa de reunir dez grandes nomes da cena Grindcore contemporânea não foi
fácil. A lista contém grupos distribuídos das vertentes tradicionais até as
mais experimentadas. Confira abaixo quem são os nomes mais promissores do estilo!
10º - Deus Castiga
Formada por experientes músicos cariocas, o Deus Castiga atende perfeitamente o slogan do Scream Blog Gore. A barulheira que esses caras fazem é ensurdecedora! Grindcore de responsa, bem raiz. Sem inventar moda, o Deus Castiga segue os moldes clássicos do estilo: músicas diretas e curtas, gritaria nos vocais, blast beats e riffs rápidos. When Paranoia Comes (EP lançado recentemente) e I’m Alive Fucking Dead podem ser conferidos gratuitamente nos endereços da banda.
Grooveshark
9º - Dead In The Dirt
Representando a vertente mais raiz do Grindcore, os americanos do Dead In The Dirt apostam em velocidade e em vocais gritados. O resultado é uma ópera de barulho extremamente direta, que chega a lembrar o Agathocles em alguns momentos! A intensidade do som é de longe o que chama mais atenção. Além dos temas líricos, que giram em torno de discussões atuais, como o vegetarianismo, o “straight edge” (ideologia Punk/Hardcore oitentista, que pode ser conferida aqui) e a intolerância dogmática.
Grooveshark
8º - Primate
O Primate é mais do que uma simples banda de Grindcore. Aliás, esse é o único exemplo do ranking onde o Grind fica em segundo plano. Formado pelos excepcionais Kevin Sharp (Brutal Truth), Bill Kelliher (Mastodon) e Evan Bartleson/Dave Witwoth/Shayne Huff (The Despised) o Primate engloba elementos do Punk e Hardcore (nos vocais, ritmo e riffs) e apresenta alguns flertes tênues com o Grindcore propriamente dito. Faixas como Get The Fuck Of My Law exemplificam a mistura entre as três vertentes. Draw Back A Stump de 2012 é o único registro lançado.
Bandcamp
7º - Modus Delicti
Mesmo misturando Grindcore com Brutal Death Metal, o Modus Delicti consegue soar introspectivo. O trio italiano, que infelizmente encerrou as atividades em 2012 conseguiu intercalar uma estrutura de riffs pesados, introduções melancólicas e blast beats . Tudo isso é amparado pelos urros insanos de um vocal agonizante. O destaque fica por conta do ritmo, alterado diversas vezes durante a mesma canção, livrando o ouvinte da repetição. “Nobody”, full-lenght lançado em 2011 reúne todos os elementos acima citados.
Grooveshark
6º - Ultimo Mondo Cannibale
Os italianos do Ultimo Mondo Canibale praticam um GoreGrind tradicional, irreverente. O nome deriva do filme produzido pelo cineasta italiano Ruggero Deodato (confira aqui) e a proposta parece ser bastante influenciada pelo estilo gore da película. Vocais ininteligíveis (o tão odiado pig squeal) concatenados com riffs grudentos dão dinâmica para os splits e os dois full-lenghts lançados pela banda. “Drink My Milk”, de 2011, merece atenção.
MySpace
5° - Lake Of Silent Terror
Grindcore com vocal feminino? Pode sim! E o resultado é incrível. Em dois registros (Narration of A Shadow e The Truth Underneath) lançados em 2011/2012 os russos do LOST conseguiram concretizar uma façanha aparentemente impossível: fazer Grindcore com uma mulher cantando! Para orgulho das feministas de plantão, Natalia Kharlamova representa mesmo! Ela roubou todas as atenções, mesmo com o instrumental que flerta com o Death Metal Industrial ser extremamente competente. A alternância entre os vocais límpidos e insinuantes da moça, com um gutural de encher os ouvidos é sensacional! Outra prova de que experimentar é o caminho.
MySpace
4º - Dephosphorus
Astrogrind. É assim que os gregos do Dephosphorus costumam rotular a si próprios. Astronomia e temas esotéricos rondam constantemente as letras da banda e também as artes de capa (que merecem uma olhadela com atenção!). O som é magnífico, como o rótulo acima citado sugere. A receita é a seguinte: coloque numa panela fervente os riffs característicos do Black Metal (que no caso do Dephosphorus remeteram-me ao Mayhem atual), guturais absolutamente Grindcore/Hardcore e a pegada de power trios do Death Metal. Pronto! Delicie-se com os três full-lenghts lançados até aqui. E depois da refeição quebre os pratos, pois na Grécia isso é sinônimo de satisfação!
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3º - Khann
O Khann é um grupo misterioso (existem poucas informações disponíveis sobre os caras) que executa um Hardcore/Grindcore experimentado. O trunfo dos companheiros é conseguir reunir a pegada incansável do Hardcore, um vocal gritado que flerta com o Screamo mas não abandona o Grindcore e belos prelúdios/interlúdios. Faixas como Implosion ressaltam a importância de não se prender à paradigmas de qualquer cartilha. É isso que estilos mais extremos como o Grindcore precisam: liberdade para experimentações! Erode, lançado em 2011 é um excelente registro.
Bandcamp
2º - A Million Dead Birds Laughing
O A Million Dead Birds Laughing tornou-se um dos maiores sinônimos de inovação quando o assunto é Grindcore. Extremamente técnicos, os australianos não perdoam nas experimentações. O produto final é simplesmente genial. Dois vocais (um gritado e outro limpo) são margeados por um instrumental simplesmente impecável. Cada nota é sinérgica à cada grito. Tudo no AMDBL é consoante. Qualquer um dos três discos da breve e regularíssima discografia da banda é indicado.
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1º - Test
Os paulistanos do Test merecem um pouco mais da minha já atabalhoada atenção neste final de ranking. Conheci o som desses caras numa antiga comunidade do Orkut. O vídeo em questão era a execução da música “Ele Morreu Sem Saber O Porquê” em frente à uma fila de show. Me impressionei logo de cara com a violência do som. As letras ácidas e a fúria que contagiou a todos os presentes era assustadora. Logo em seguida, fui procurar informações mais precisas. Baixei tudo o que encontrei (dois EP’s e uma demo) e vi/ouvi “Árabe Macabre” ser lançado em 2012. Até hoje me questiono: o que faz do Test tão impressionante? Depois de alguns meses pensando, concluí que só pode ser a simplicidade. A bateria precisa de Barata e a guitarra grave/vocal urrado de João Kombi (sim, é só isso!) são absurdamente consoantes. Além disso, a versatilidade alcançada pelos dois humildes instrumentistas merece destaque. O baixo nem faz falta. E é tudo em português. O Test é definitivamente uma das melhores coisas que aconteceu no Grindcore da última década!
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Por Éber Deina
10º - Deus Castiga
Formada por experientes músicos cariocas, o Deus Castiga atende perfeitamente o slogan do Scream Blog Gore. A barulheira que esses caras fazem é ensurdecedora! Grindcore de responsa, bem raiz. Sem inventar moda, o Deus Castiga segue os moldes clássicos do estilo: músicas diretas e curtas, gritaria nos vocais, blast beats e riffs rápidos. When Paranoia Comes (EP lançado recentemente) e I’m Alive Fucking Dead podem ser conferidos gratuitamente nos endereços da banda.
Grooveshark
9º - Dead In The Dirt
Representando a vertente mais raiz do Grindcore, os americanos do Dead In The Dirt apostam em velocidade e em vocais gritados. O resultado é uma ópera de barulho extremamente direta, que chega a lembrar o Agathocles em alguns momentos! A intensidade do som é de longe o que chama mais atenção. Além dos temas líricos, que giram em torno de discussões atuais, como o vegetarianismo, o “straight edge” (ideologia Punk/Hardcore oitentista, que pode ser conferida aqui) e a intolerância dogmática.
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8º - Primate
O Primate é mais do que uma simples banda de Grindcore. Aliás, esse é o único exemplo do ranking onde o Grind fica em segundo plano. Formado pelos excepcionais Kevin Sharp (Brutal Truth), Bill Kelliher (Mastodon) e Evan Bartleson/Dave Witwoth/Shayne Huff (The Despised) o Primate engloba elementos do Punk e Hardcore (nos vocais, ritmo e riffs) e apresenta alguns flertes tênues com o Grindcore propriamente dito. Faixas como Get The Fuck Of My Law exemplificam a mistura entre as três vertentes. Draw Back A Stump de 2012 é o único registro lançado.
Bandcamp
7º - Modus Delicti
Mesmo misturando Grindcore com Brutal Death Metal, o Modus Delicti consegue soar introspectivo. O trio italiano, que infelizmente encerrou as atividades em 2012 conseguiu intercalar uma estrutura de riffs pesados, introduções melancólicas e blast beats . Tudo isso é amparado pelos urros insanos de um vocal agonizante. O destaque fica por conta do ritmo, alterado diversas vezes durante a mesma canção, livrando o ouvinte da repetição. “Nobody”, full-lenght lançado em 2011 reúne todos os elementos acima citados.
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6º - Ultimo Mondo Cannibale
Os italianos do Ultimo Mondo Canibale praticam um GoreGrind tradicional, irreverente. O nome deriva do filme produzido pelo cineasta italiano Ruggero Deodato (confira aqui) e a proposta parece ser bastante influenciada pelo estilo gore da película. Vocais ininteligíveis (o tão odiado pig squeal) concatenados com riffs grudentos dão dinâmica para os splits e os dois full-lenghts lançados pela banda. “Drink My Milk”, de 2011, merece atenção.
MySpace
5° - Lake Of Silent Terror
Grindcore com vocal feminino? Pode sim! E o resultado é incrível. Em dois registros (Narration of A Shadow e The Truth Underneath) lançados em 2011/2012 os russos do LOST conseguiram concretizar uma façanha aparentemente impossível: fazer Grindcore com uma mulher cantando! Para orgulho das feministas de plantão, Natalia Kharlamova representa mesmo! Ela roubou todas as atenções, mesmo com o instrumental que flerta com o Death Metal Industrial ser extremamente competente. A alternância entre os vocais límpidos e insinuantes da moça, com um gutural de encher os ouvidos é sensacional! Outra prova de que experimentar é o caminho.
MySpace
4º - Dephosphorus
Astrogrind. É assim que os gregos do Dephosphorus costumam rotular a si próprios. Astronomia e temas esotéricos rondam constantemente as letras da banda e também as artes de capa (que merecem uma olhadela com atenção!). O som é magnífico, como o rótulo acima citado sugere. A receita é a seguinte: coloque numa panela fervente os riffs característicos do Black Metal (que no caso do Dephosphorus remeteram-me ao Mayhem atual), guturais absolutamente Grindcore/Hardcore e a pegada de power trios do Death Metal. Pronto! Delicie-se com os três full-lenghts lançados até aqui. E depois da refeição quebre os pratos, pois na Grécia isso é sinônimo de satisfação!
Grooveshark
3º - Khann
O Khann é um grupo misterioso (existem poucas informações disponíveis sobre os caras) que executa um Hardcore/Grindcore experimentado. O trunfo dos companheiros é conseguir reunir a pegada incansável do Hardcore, um vocal gritado que flerta com o Screamo mas não abandona o Grindcore e belos prelúdios/interlúdios. Faixas como Implosion ressaltam a importância de não se prender à paradigmas de qualquer cartilha. É isso que estilos mais extremos como o Grindcore precisam: liberdade para experimentações! Erode, lançado em 2011 é um excelente registro.
Bandcamp
2º - A Million Dead Birds Laughing
O A Million Dead Birds Laughing tornou-se um dos maiores sinônimos de inovação quando o assunto é Grindcore. Extremamente técnicos, os australianos não perdoam nas experimentações. O produto final é simplesmente genial. Dois vocais (um gritado e outro limpo) são margeados por um instrumental simplesmente impecável. Cada nota é sinérgica à cada grito. Tudo no AMDBL é consoante. Qualquer um dos três discos da breve e regularíssima discografia da banda é indicado.
Grooveshark
1º - Test
Os paulistanos do Test merecem um pouco mais da minha já atabalhoada atenção neste final de ranking. Conheci o som desses caras numa antiga comunidade do Orkut. O vídeo em questão era a execução da música “Ele Morreu Sem Saber O Porquê” em frente à uma fila de show. Me impressionei logo de cara com a violência do som. As letras ácidas e a fúria que contagiou a todos os presentes era assustadora. Logo em seguida, fui procurar informações mais precisas. Baixei tudo o que encontrei (dois EP’s e uma demo) e vi/ouvi “Árabe Macabre” ser lançado em 2012. Até hoje me questiono: o que faz do Test tão impressionante? Depois de alguns meses pensando, concluí que só pode ser a simplicidade. A bateria precisa de Barata e a guitarra grave/vocal urrado de João Kombi (sim, é só isso!) são absurdamente consoantes. Além disso, a versatilidade alcançada pelos dois humildes instrumentistas merece destaque. O baixo nem faz falta. E é tudo em português. O Test é definitivamente uma das melhores coisas que aconteceu no Grindcore da última década!
MySpace
Por Éber Deina
Top 10 pérolas do Grindcore atual!
Reviewed by ÉberD.
on
21:04
Rating:
para mim o melhor disco de grind moderno é este do Arsonists nem tá na lista https://www.youtube.com/watch?v=2yTqz3heMqM&index=6...
ResponderExcluirFODE SIM, TEST!
ResponderExcluirNão concordo com a lista, primeiro de tudo musica não é uma competição então não deveria ser rankeado como foi, e o TEST é uma fudida banda, mas os caras no palco é zuado, não olha pra ninguem, não fala nada, e toca de costas, eu vi e achei escroto.
ResponderExcluirObrigado pelos comentários, pessoal!
ResponderExcluirO objetivo não foi promover uma competição, porque cada banda tem o seu valor. Todas essas bandas merecem respeito equivalente. Abraço e obrigado pelas opiniões construtivas!
Keep Grind!
Vou ouvir as bandas com mais calma depois e deixo aqui uma recomendação também: Comity!
ResponderExcluirAbraços!
O Ultimo Mondo Cannibale não usa Pig Squeal, e sim Gutural com efeitos pitch :v
ResponderExcluirFora isso, a lista é boa.