Pestilence – Resenhas
Venho falar do Pestilence, um dos maiores expoentes do metal extremo
nos países baixos. Banda que no final dos anos oitenta e início dos
noventa, ajudou a popularizar e criar as raízes do Death Metal. Irei
postar os três primeiros discos dessa pérola, que são seus maiores
lançamentos dentro do gênero.
Criada em 86 no interior da Holanda, batalharam e conseguiram lançar duas demos antes de 88, que foi quando lançaram o seu álbum de estréia, o Malleus Maleficarum. Neste debut, os holandeses mostravam ter gás para fazer um som extremamente pesado e rápido, fortemente influenciado pelo Thrash Metal alemão, executado de maneira desleixada, com os marcantes vocais roucos e gritados de Martin Van Drunen.
No ano seguinte eles lançaram o disco que talvez seja considerado o maior clássico da banda. O aclamado Consuming Impulse.
Este lançamento consagrou de vez o nome do Pestilence na história do metal, pois aqui eles se mostraram muito mais criativos, e uma identidade própria, tocando um Death Metal refinado e magistralmente executado. É importante citar que o gutural do Martin teve uma notória melhora nesse álbum.
Uma curiosidade interessante é que a capa original desse disco era um grupo de pessoas se comendo (quando digo isso, digo no sentido ‘canibalístico’ da palavra) e por isso a gravadora a censurou de última hora, trocando, sem antes consultar a banda, por esta capa das formigas que ficou tão famosa.
O Testimony Of The Ancients foi lançado já na nova década, no ano de 1991, e ele marca uma mudança nos vocais da banda, agora feitos por Patrick Mameli. O disco também tem uma série de diferenças em relação aos seus dois antecessores. A começar por uma melhoria na produção, que veio acompanhado de uma mudança nas composições, que ficaram muito mais trabalhadas, deixando aquele Death Metal direto para dar lugar a um técnico, quase progressivo modo de se fazer Death, com linhas de baixo bastante elaboradas. E não para por aí, esse cd tem também uma introdução para cada faixa, ou seja, das dezesseis músicas do disco, oito são introduções. Uma maluquice bem progressiva, não é mesmo!? Mas estas intros são excelentes e dão um grande clima para a audição deste clássico, pode ter certeza.
Por Guilherme Nogueira
Criada em 86 no interior da Holanda, batalharam e conseguiram lançar duas demos antes de 88, que foi quando lançaram o seu álbum de estréia, o Malleus Maleficarum. Neste debut, os holandeses mostravam ter gás para fazer um som extremamente pesado e rápido, fortemente influenciado pelo Thrash Metal alemão, executado de maneira desleixada, com os marcantes vocais roucos e gritados de Martin Van Drunen.
No ano seguinte eles lançaram o disco que talvez seja considerado o maior clássico da banda. O aclamado Consuming Impulse.
Este lançamento consagrou de vez o nome do Pestilence na história do metal, pois aqui eles se mostraram muito mais criativos, e uma identidade própria, tocando um Death Metal refinado e magistralmente executado. É importante citar que o gutural do Martin teve uma notória melhora nesse álbum.
Uma curiosidade interessante é que a capa original desse disco era um grupo de pessoas se comendo (quando digo isso, digo no sentido ‘canibalístico’ da palavra) e por isso a gravadora a censurou de última hora, trocando, sem antes consultar a banda, por esta capa das formigas que ficou tão famosa.
O Testimony Of The Ancients foi lançado já na nova década, no ano de 1991, e ele marca uma mudança nos vocais da banda, agora feitos por Patrick Mameli. O disco também tem uma série de diferenças em relação aos seus dois antecessores. A começar por uma melhoria na produção, que veio acompanhado de uma mudança nas composições, que ficaram muito mais trabalhadas, deixando aquele Death Metal direto para dar lugar a um técnico, quase progressivo modo de se fazer Death, com linhas de baixo bastante elaboradas. E não para por aí, esse cd tem também uma introdução para cada faixa, ou seja, das dezesseis músicas do disco, oito são introduções. Uma maluquice bem progressiva, não é mesmo!? Mas estas intros são excelentes e dão um grande clima para a audição deste clássico, pode ter certeza.
Por Guilherme Nogueira
Pestilence – Resenhas
Reviewed by Alexandre
on
12:22
Rating:
Nenhum comentário