Cryptopsy – Blasphemy Made Flesh

Hoje eu vou fazer diferente. Ao invés de falar de uma banda, como tenho feito desde voltei a postar aqui, vou me focar em apenas um álbum. E o escolhido foi o debut dos canadenses do Cryptopsy: “Blasphemy Made Flesh”.



Lançado em 1994, este é o primeiro e ainda um dos mais aclamados registros da discografia de sete álbuns da banda. É um marco para a consolidação do Technical Death Metal, assim como para o Brutal Death Metal, e trás uma mistura coerente destes dois. Logo na primeira faixa, “Defenestration”, mostram riffs complexos e uma linha de baixo virtuosa, acompanhados de uma bateria rápida, de blast beats e poucas tréguas. Com esta fórmula da faixa de abertura, o disco segue construindo sua identidade e se mostra muito equilibrado, sendo difícil apontar uma música mais fraca.
Ainda que nenhuma faixa arrisque um caminho diferente , o álbum consegue lançar os seus destaques. “Open Face Surgery”, “Serial Messiah”, “Mutant Christ” e a já citada “Defenestration” se sobressaem das outras. Seja por uma criatividade diferenciada nos riffs, um andamento empolgante, ou mesmo um solo – “Mutant Christ” tem um ótimo – estas músicas se consagraram clássicos do Cryptopsy.
A produção e mixagem não são das melhores, mas inegavelmente dão aquela sensação de old school death metal, que é sempre muito bem vinda. Por todos os lados da para dizer: Um clássico do gênero.



Por Guilherme Nogueira
Cryptopsy – Blasphemy Made Flesh Cryptopsy – Blasphemy Made Flesh Reviewed by Alexandre on 14:23 Rating: 5

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