Review – Highway to Hell

Antes de mais nada, queria pedir desculpas em nome da falta de posts nesse blog. E também pelo atraso desse post. Venho aqui falar do meu álbum preferido no mundo da música, o Highway to Hell.

Nunca neguei meu fanatismo pelo AC/DC, em especial por esse álbum, e tento não monopolizar o blog com a banda. Mas não conseguiria deixar o 30º aniversário desta grandiosa obra-prima de lado.

Bem, lançado no dia 27 de julho de 1979 (sim, estou dois dias atrasado), é o sucessor dos ótimos Let There Be Rock e Powerage, marca não só o fim da fase Bon Scott no AC/DC, que viria a morrer em fevereiro do ano seguinte, mas também o início do auge da banda.

Reza a lenda que todas as letras do álbum foram escritas em um dia só, durante uma viagem do AC/DC aos EUA. A gravadora, que na época queria trazer o som da banda para o país de uma forma mais relevante, queria implantar uma forma de trabalho que não é adotada pela banda; essa que por sua vez, fez a faixa título como uma crítica à viagem. A viagem para a terra do tio Sam foi literalmente como pegar a ‘estrada para o inferno’.

Mas chega de papo furado, vamos as faixas:

Highway to Hell: a faixa título, o carro chefe do CD, um clássico absoluto do rock em geral, e um riff no mínimo marcante. Mas não considero a melhor do CD.

Girl’s Got Rythm: AC/DC puro! Tudo nessa música é empolgante, energia pura!

Walk All Over You: Minha música preferida do AC/DC. Uma letra típica do Bon Scott.

Touch Too Much: Um riff que expira feeling, aquele estilo de refrão utilizando os backing vocals que o AC/DC sabe fazer como poucos.

Beating Around the Bush: Uma faixa agitada, um riff incrível e uma levada excitante!

Shot Down in Flames: Na minha opinião, a música do Bon Scott que mais caiu bem na voz do Brian Johnson. Um refrão que cola na cabeça.

Get It Hot: Confesso não gostar muito dela nesse álbum. Não que seja uma faixa ruim, mas não conseguiu manter o nível das demais no álbum.

If You Want Blood (You’ve Got It): Na minha opinião, a melhor do álbum. Feeling puro, talvez a melhor intro da fase Bon Scott, e uma das melhores da carreira do AC/DC (Back in Black e Thunderstruck são insuperáveis).

Love Hungry Man: A música que vai diminuir o ritmo do álbum, mas não a qualidade. Acho um exagero considerá-la uma baladinha como alguns o fazem, mas é bem verdade que a banda tem poucas músicas assim.

Night Prowler: Uma introdução regada a muito feeling, e uma verdadeira baladinha. Um show de Bon Scott.

Geral: Álbum perfeito! Feeling presente em todas as faixas. Um álbum empolgante, que fecha de uma forma perfeita, uma produção irretocável de John Mutt Lange, o mesmo que viria a produzir o igualmente impecável Back in Black. Não existe nota senão um 10!

Por Renato Junior