Blind Guardian – At The Edge of Time

Os redatores do SBG me decepcionaram. Como que não haviam postado até agora o novo álbum do Blind Guardian? Como não haviam postado um dos melhores álbuns de 2010? Como não haviam postado um dos melhores álbuns de toda a carreira dos reis do Power Metal?




At The Edge of Time é um absurdo. Nele, todos os sons que o Blind já fez em quase 20 anos de estrada se encontram: a pegada mais speedy do começo da carreira, a pompa do Nightfall In Middle Earth, os arranjos sinfônicos do A Night At The Opera, os momentos mais melódicos do A Twist In The Myth… Todos tem seu espaço nesse álbum, que é quase um resumo muito bem feito da carreira desses alemães geniais.

Hansi Kürsch continua cantando DEMAIS, até melhor do que antes, se isso for possível. Segue mostrando que é a melhor voz do metal, um vocalista inigualável e inimtável, embora muitos tentem soar como ele.
Não vou fazer uma resenha faixa a faixa para evitar um post muito grande como a review do The Final Frontier, porque eu sei que muita gente não teve paciência pra ler tudo aquilo. Vou apontar só os destaques, mesmo:

Sacred Worlds começa com uma intro sinfônica épica, majestosa e tem um refrão genial. Nove minutos daquele Guardian grandioso do A Night At The Opera com riffs que soam com algo do Nightfall In Middle-Earth.

Ride Into Obsession leva de volta a 1995, um petardo que merecia estar no Imaginations From The Other Side.

Sabe aquelas músicas bem medievais, umas baladinhas meio folk, que parecem ter sido feitas pra ser tocadas em volta da fogueira? Então, Curse My Name é uma delas. Sonho com o dia que o Guardian vá lançar um álbum acústico só com músicas nesse estilo, ia ficar muito legal. Por enquanto me contento com as que eles já lançaram no estilo, todas muito boas, e essa não é exceção.

Voice In The Dark me lembrou muito a estrutura de When Sorrow Sang, minha música predileta deles, então, óbvio, é minha faixa favorita nesse álbum. Power metal bem direto, porrada, com um refrão espetacular.

Como já disse, poderia escrever mais uns tantos parágrafos de merecidíssimos elogios para todas as faixas do disco, mas ia ser chato demais pra quem lê, haha. Já deu pra entender que o álbum tá destruidor.

Por Rodrigo Menegat
Blind Guardian – At The Edge of Time Blind Guardian – At The Edge of Time Reviewed by Alexandre on 13:43 Rating: 5

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