Gamma Ray – Land Of The Free

Olá caros leitores, estou de volta e, novamente me arriscando em uma resenha. Desta vez, mudo totalmente o gênero do disco a ser resenhado, mudando do Black metal que postei da última vez para o Power. Pois bem, o álbum escolhido desta vez foi o “Land Of The Free” do Gamma Ray.


 

Após ter saído do Helloween, o talentoso guitarrista alemão Kai Hansen se juntou com alguns amigos, Ralf Shceeper, Uwe Wessel e Mathias Burchard, para iniciar um novo projeto, menos comprometido e  menos corrido que sua banda anterior. Assim, nasceu essa lenda do Power Metal alemão, o Gamma Ray.

Após alguns lançamentos que contaram com todo o talento de Kai nas guitarras e toda a competência de Ralf nos vocais, a banda conseguiu conquistar público e critica com seu Power Metal diferenciado, com muito peso e competência. No entanto, na composição do quarto disco, o vocalista Ralf resolve sair da banda, deixando Kai com toda a responsabilidade de gravar os vocais do álbum “Land Of The Free”.
Sobre este mesmo “Land Of The Free” que irei resenhar: É o quarto disco Full dos alemães, e foi realmente o próprio Kai quem gravou os vocais principais do mesmo. E é considerado pela maioria o grande clássico da banda, com várias faixas que insistem em serem obrigatórias em qualquer set list.
São 56 minutos de um Power Metal bastante melodioso e acessível, cheio de refrões grudentos onde se abusa do uso de coros, porém. Contando também, com algumas participações especiais como a de Hansi Kürsch, vocalista do Blind Guardian, na faixa “Farewell”, o disco se tornou um dos mais influentes na história do gênero.




Comentando brevemente as faixas:

Rebellion In Dreamland – Simplesmente uma faixa perfeita para abrir um álbum.  Talvez o maior hino da banda. Impecável até no título. Um começo calmo pra estourar em um riff mais pesado e carregado de feeling. Os vocais novamente bem trabalhados e cheios de sentimentos.

Man On A Mission – Após o grande clássico, essa faixa não deixa o nível cair. Empolgante, rápida, enérgica e inspiradora! Kai já mostra qual será a linha do Gamma Ray durante este disco, com muitos detalhes nos vocais e back vocals, uma bateria abusando de pedais duplos, e refrões grudentos

Fairytail – Faixa de só 50 segundos, apesar disso, não é uma faixa introdutória, nem narrativa. É rápida, com vocal e muito enérgica. Mantendo a linha do resto do disco.

All Of The Damned – Introdução onde o baixo se destaca, seguido por um dos melhores riffs do disco. Uma faixa um pouco mais cadenciada que as anteriores, tornando-a agradável de cantar junto, porém com muito destaque nos instrumentos de corda.

Rising Of The Damned – Faixa instrumental, com um teclado bastante cheio. Parece uma “continuação” da faixa anterior.

Gods Of Deliverance – Riffs de guitarras memoráveis, em uma música novamente um pouco mais cadenciada e com uma atmosfera diferente. Um solo memorável e um refrão dos mais grudentos do disco.

Farewell – Baladinha de piano e voz, com seus momentos mais tristes. Um refrão mais carregado, com baixo, guitarra e bateria. E os vocais do convidado Hansi dão todo um toque especial à música.

Salvation’s Calling – Retomada daquele peso e velocidade do início do disco. Uma bateria mais pesada e com pedais duplos, apesar de manter momentos cadenciados. Um refrão repetitivo que fica na cabeça.

Land Of The Free – Faixa título e uma das melhores do álbum. Variada e envolvente, com todas as características deste clássico. Refrão inspirador, tipicamente daqueles que você canta junto. Destaque a parte para o duelo de guitarras no solo.

The Saviour/Abyss Of The Void – Apesar da boa introdução, a faixa segue um tanto quanto repetitiva até o final. Pouco a se falar, além de umas boas passagens no instrumental.

Time To Break Free – Faixa com participação do amado por uns e odiado por outros, Michael Kiske. Apesar do seu vocal pra lá de excelente, ele indiscutivelmente deixa um clima mais acessível e até mais pop à música. Não que a deixe ruim, longe disso, é uma faixa muito agradável.

Afterlife – Para encerrar o álbum, outra grande música. Complexa e diferenciada, com aquele clima de que está chegando ao fim mesmo. Instrumental se deliciando enquanto Kai repete o título da música, para encerrar com chave de ouro.

Por Guilherme Nogueira
Gamma Ray – Land Of The Free Gamma Ray – Land Of The Free Reviewed by Alexandre on 18:01 Rating: 5

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