Emperor – Discografia comentada

Olá caros leitores, após algum tempo sem postar, estou de volta trazendo um belo de um post, com uma banda mais do que consagrada entre os apreciadores de desgraceira musical, o Emperor!




O Emperor é uma banda de Black Metal e Symphonic Black Metal (como alguns preferem) que nasceu na Noruega, berço de inúmeras bandas do gênero, no início do ano de 1990. Vinda das cinzas de uma banda chamada Thou Shalt Suffer, onde Ihsahn e Samoth eram vocalista e guitarrista, respectivamente. No Emperor, Ihsahn assumiu as guitarras, vocais e teclados. Enquanto Samoth tomou o posto de baterista.
O baixista Mortiis completou a formação original da banda e assim lançaram sua primeira demo em 1992.

Emperor - EP (1993)

Logo no ano seguinte, o EP que foi batizado com o próprio nome da banda foi lançado, trazendo também a primeira das inúmeras mudanças de formações que a banda viria a sofrer no decorrer da carreira, onde Faust assumiu a bateria, deixando Samoth dividindo as guitarras com Ihsahn.
 
Deixando as mudanças de line-up de lado, no ano de 1994 o Emperor veio com seu debut, o inovador “In The Nightside Eclipse”, onde a horda mostrou toda a sua criatividade e competência, executando um Black Metal extremamente original e diferente de tudo que existia até então, com um som muito rápido, cheio de riffs muitíssimos mais trabalhados do que se encontrava no metal negro na época, além do mais, cheio de teclados e passagens atmosféricas que davam ao disco uma sensação única, nunca antes conseguida por outra banda do gênero. O álbum conta com dois covers, “A Fine Day To Die” do Bathory e “Gyspy” do Mercyful Fate, duas bandas que notoriamente influenciaram muito o som do Emperor.

In the Nightside Eclipse (1994)
 

Em 1997 eles lançaram o aclamado “Anthems To The Welkin At Dusk”, outro dos destaques de meu post. Uma evolução natural do disco anterior, onde a criatividade da banda estava no auge. Os teclados são usados de maneira muito inteligente, que, somado aos geniais riffs e aos vocais bem interpretados de Ihsahn criam uma atmosfera sombria e delirante. A faixa “The Loss and Curse of Reverence”, talvez a música mais atmosférica e até mesmo psicodélica de toda a carreira do Emperor, ganhou um vídeo-clip e se tornou um clássico indispensável em qualquer show dos Noruegueses.

Anthems to The Welkin at Dusk (1997)
 
Após isso tivemos vários lançamentos sem maior importância para a carreira da horda, como vários box’s, splits, lives e dois full-lengths: O “IX Equilibrium” de 1999 e o “Prometheus – The Discipline Of Fire & Demise” de 2001. Ambos apresentando uma grande mudança na direção musical do Emperor. Onde eles executaram uma espécie de Symphonic Metal extremo, deixando o metal negro de lado pra se aventurar em tipos diferentes de som. O peso ainda se faz presente, mas aquela essência do Black Metal se perdeu. Os discos têm bons momentos, mas não chegam perto do brilho dos primeiros lançamentos. Foram mal vistos por muitos fãs, principalmente os mais conservadores, e por grande parte da critica.

IX Equilibrium (1999)
 
No mesmo ano do último disco, o Emperor acabou. Apesar de Ihsahn dizer que existe a possibilidade de um novo álbum de inéditas, o Emperor está oficialmente acabado, por hora. Ishahn tem se dedicado ao seu trabalho solo, onde experimenta sons diferentes dos usados na horda que o consagrou.

Prometheus – The Discipline Of Fire & Demise (2001)
 
Por Guilherme Nogueira
Emperor – Discografia comentada Emperor – Discografia comentada Reviewed by Alexandre on 21:32 Rating: 5

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